Foto de uma das árvores roubadas. |
Não é a primeira vez que somos visitados.
A nossa primeira visita foi um incêndio por fogo posto a norte do nosso terreno o qual saltando a A2 prolongou-se até ao Pinhal do General e Concelho de Sesimbra. A intervenção dos bombeiros do Seixal e o facto de o nosso terreno estar limpo de mato poupou-nos do pior e forçou a construção do muro para evitar a circulação de viaturas dentro do nosso espaço.
A nossa primeira visita foi um incêndio por fogo posto a norte do nosso terreno o qual saltando a A2 prolongou-se até ao Pinhal do General e Concelho de Sesimbra. A intervenção dos bombeiros do Seixal e o facto de o nosso terreno estar limpo de mato poupou-nos do pior e forçou a construção do muro para evitar a circulação de viaturas dentro do nosso espaço.
O incêndio em Agosto de 2008 |
O segundo ataque foi durante a construção do muro. A
maioria dos tijolos e de mão-de-obra foram oferecidos e certa manhã quando chegámos
ao local tinham sido roubados cerca de 100 tijolos que tínhamos deixado
preparados para o trabalho que se seguiria. Mais, o ladrão deve se ter
assustado pois derrubou a parede ainda fresca para a sua fuga. No fim da tarde
seguinte uma carrinha pick up 4x4 preta passa no outro lado da auto-estrada em
marcha lenta e com o condutor atento ao que se estava a passar no nosso
terreno. Não deixámos qualquer tijolo no chão a partir de então.
Foto tirada de dentro para fora. O local por onde se escapou o ladrão dos tijolos derrubando a parede fresca. Mais abaixo está a foto do lenhador fotografado no lado de dentro. |
O terceiro confronto foi com dois sucateiros de etnia de leste que estavam à
entrada do nosso terreno a roubar escória, um produto que nos ofertaram para
fazer os caminhos nos locais mais movediços. Por ter percebido que eram dois
fiquei junto à estrada principal e esperei-os pacientemente. Ficaram doidos de
irritação quando lhes tirei uma foto à carrinha em que seguiam. E seguiu-se
também uma forte discussão tendo eu acabado por prometer que não iria fazer
queixa e não usaria a fotografia.
A quarta visita foi a de um lenhador. Com a carrinha da Cruz
Azul tapei-lhe a saída.
Tinha entrado por um caminho a meio do terreno e galgado o muro, no local que os primeiros
assaltantes usaram para a sua fuga. Durante uns cinco minutos
esteve debaixo da minha observação entretido a cortar e a colocar madeira dos
pinheiros que estava a cortar no carrinho de mão para posteriormente o transportar
para a sua carrinha. Enquanto eu tirava fotografias e decidia se ligava para a
G.N.R. ele levanta a cabeça e vem em minha direcção com o machado na mão. Como
já lhe tinha tirado as medidas não tive medo dele, mas o homem teve o bom senso
de pousar o machado no muro e apresentou os seus pedidos de perdão e vergonha
pelo que estava a fazer. Deixei-o ir. O apelido dele era Espírito Santo, que
coisa…Foto tirada no início do acesso ao terreno. Os dois sucateiros surpreendidos com a "mão na massa" |
A carrinha do lenhador no lado de fora da propriedade. Ao fundo, à esquerda da carrinha consegue ver-se o amigo do alheio. |
Uma das 15 caixas e colunas destruídas para roubar os acessórios de latão. |
Amostra das árvores que foram roubadas |
Lixo depositado na propriedade |
Obrigado a todos mais uma vez pelo apoio.
Samuel Dias
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