Durante cerca de um ano a direção da Cruz Azul discutiu a eventual venda do seu apartamento nas Paivas, o qual tem sido utilizado como sede desde que a propriedade transitou da Luz da Vida para esta instituição.
A Cruz Azul assumiu as dívidas fiscais da Luz da Vida e também sofreu o impacto de um estrago severo nos pisos do rés do chão os quais tiveram que ser assumidos por todos os condóminos. Entretanto, a Cruz Azul fez uma alteração de estatutos onde incluiu a área da deficiência e neste quadro concorreu, e viu aprovado o projecto de construção de um edifício. Porém, por uma escassa "unha negra", pelo facto de o terreno ainda se encontrar em avos, o que contrariava as regras do concurso, não conseguiu a aprovação do financiamento, mantendo-se o projecto, contudo, aprovado.
As actuais limitações económicas e a persistência que nos fez chegar até aqui, considerando também a necessidade de construir, a potencial desvalorização e previsíveis custos com futuras reparações no apartamento, levou-nos a considerar e a propor à assembleia-geral que "transferíssemos" este valor patrimonial para o terreno, sede social inclusive, conforme proposta nos estatutos que na próxima Assembleia-geral 53 esperamos também ver aprovados.
Sublinhamos que a Cruz Azul não tem necessidade de vender o apartamento por nenhuma outra razão que não seja a aplicação deste resultado financeiro no terreno. Na verdade, as situações de dívida referidas tiveram um efeito "dominó" durante alguns anos, mas não quisémos faltar com o nosso compromisso de trabalhar em prol do desenvolvimento da instituição e por isso fomos amortizando aquele impacto negativo tendo chegado à data presente com essa questão resolvida!
Nas duas assembleias-gerais anteriores discutimos esta necessidade e na última, em especial, foi solicitado ao Director Executivo que diligenciasse junto de três reconhecidas imobiliárias uma avaliação desta propriedade, tendo sido obtido este resultado:
As nossas contas de gerência estão disponíveis aqui.
Samuel Dias
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