segunda-feira, 12 de março de 2012

Susana Luisa Valhelhas Alves


Chamo-me Susana Alves, tenho 43 anos e 2 filhas. A Sílvia com 17 e a Sofia com 13 anos. Converti-me há 9 anos e congrego na Igreja em Quinta do Conde há 7 anos.

As minhas filhas, pela graça de Deus, também se converteram há uns anos e servem o Senhor na área da música, sendo no entanto a paixão e o desejo da Sílvia servir também no ministério das crianças, como professora de escola dominical, onde ela já tem dado algum apoio, nomeadamente nos acampamentos para pré-escolares da APEQ em Vendas Novas e também nos acampamentos de férias e diversas atividades para crianças da Igreja local onde pertencemos. 

Sendo o amor pelo Senhor que me move a servi-lO e consequentemente a servir os outros, o projeto da Cruz Azul apaixonou-me, não só pela vertente social e de ajuda ao próximo, mas acima de tudo pela sua vertente espiritual.

Quando pela primeira vez ouvi falar da Cruz Azul e fui pesquisar o que era na internet, foi este parágrafo que chamou a minha atenção e despertou em mim o desejo de fazer parte deste projeto: "Em Portugal a Cruz Azul foi fundada em 19 de Fevereiro de 1986 e é apoiada por uma variedade de Igrejas Evangélicas Portuguesas. A sua ação está fundamentada em princípios bíblicos e aponta para a pessoa de Jesus Cristo como Aquele que, através da Sua Palavra, pode conduzir o Homem à completa liberdade." 

Querer não só a cura física, mas acima de tudo a cura e salvação da alma dos homens, deve de facto ser, para nós crentes, servos do Senhor e embaixadores de Jesus Cristo aqui na terra, o objectivo principal durante a nossa existência neste mundo.

É portanto com muita honra e gratidão que eu aceitei não só ser apoiante da Cruz Azul, mas também delegada por parte da IQC. 

Por vezes não é um trabalho muito fácil, sobretudo porque nunca me senti muito confortável em pedir algo a alguém, muito menos dinheiro. Mas sabendo que não é para mim, nem para nenhum homem, mas sim para Deus, muda tudo.

A visão de que a obra é de Deus e para Deus, dá-me ousadia e segurança para abordar os meus queridos irmãos, lembrando todos os meses o pagamento do donativo a que se propuseram ofertar. E lá ando eu, ao domingos, com os papelinhos na mão, pedindo "uma moedinha". Há aqueles a quem não é preciso pedir, pois assim que me vêem com os papelinhos na mão e com a lista onde vou assinalando quem vai pagando, vêm logo ter comigo e até com o dinheiro trocadinho. Mas também há os mais distraídos a quem de facto tenho de abordar, o que faço com ar de brincadeira, pedindo se não há uma moedinha para mim :), e que muitas vezes não têm dinheiro trocado. Aí ajudou muito o conselho que recebi no início quando comecei este trabalho, da minha querida irmã Mª de Loures da AD da Malveira, para ter sempre moedas para poder dar troco. E de facto é verdade, porque se naquela altura não temos troco, perdemos a oportunidade de receber o valor nesse dia e obriga-nos a abordar a mesma pessoa novamente e quem sabe voltar a acontecer o mesmo ... 

O meu conselho: usar de amor, carinho e boa disposição para com os irmãos aquando da abordagem para a recolha do dinheiro, nunca esquecendo que não estamos aqui a fazer nada para nós mesmos ou para os outros, mas sim para o Criador.

"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos homens" (Colossenses 3:23)

www.iqc.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário