O sofrimento

Qual a razão porque sofremos? Esta é a pergunta que encabeça muitos artigos religiosos e tema de muitos livros. A Bíblia não tem resposta a esta pergunta mas tem esperança para aquele que sofre. 

O sofrimento é um problema universal e afeta a nossa vida de formas mais ou menos intensas, por vezes durante bastante tempo e lamentavelmente muitos sofrem durante toda a sua vida.

O escorpião

Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava a afogar-se e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião picou-o.

Pela reação de dor, o mestre soltou o animal que caiu de novo na água e de novo corria o risco de se afogar. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou.

Alguém que estava a observar a cena aproximou-se do mestre e disse-lhe:

- Desculpe-me, mas você é muito teimoso! Não entende que todas às vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?

O mestre respondeu:

- A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.

Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou a sua vida. Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros criam-na. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de si. E o que os outros pensam, não é problema nosso, é problema deles.

(autor desconhecido)

Um dia de cada vez

Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

A passagem Bíblica mais conhecida que aponta para conhecida frase e importante frase “um dia de cada vez” é esta: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:34)

Ira e ressentimento

A Bíblia convida-nos a eliminar das nossas vidas todo o tipo de amargura, ressentimento, ira, gritaria, blasfémia e malícia.

Efésios 4:31,32: “Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia. Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”

São seis defeitos agrupados que desqualificam o ser humano e que o impedem de se tornar uma pessoa agradável e apta para vencer os desafios da vida.

A teimosia

“Aquele que, sendo muitas vezes repreendido, endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura.” Provérbios 29:1

Os dois maiores teimosos da Bíblia são Faraó e Jonas. Um teimava em não reconhecer que o Deus dos hebreus era superior aos deuses do Egito, e o outro, conhecendo o Deus verdadeiro, era obstinado do desejo de que os inimigos de Israel fossem destruídos. As consequências para Faraó foram a humilhação e destruição do seu próprio povo, para Jonas, felizmente, foi o reconhecimento que a sua teimosia estava errada em querer castigar os Ninivitas, quando o que Deus prefere é um coração arrependido e mudado. No processo de mudança, porém, Jonas teve que sofrer.

Apontar o dedo

Somos muito rápidos a julgar. Julgamos pelo que ouvimos, pelo que vemos e até pelo que sentimos. Julgamos à luz dos nossos valores, do conhecimento que está à nossa disposição e também porque damos crédito à pessoa que está perto de nós, a qual por vezes nem sequer conhecemos. Julgamos com muita facilidade tanto o pedinte como o rico. O pedinte porque não procura ajuda junto das organizações disponíveis e o rico porque não faz mais pelo pobre. 

Autoestima

Muito da nossa baixa auto-estima origina-se na maneira como encaramos as nossas falhas e os nossos pecados. Não gostamos de nós mesmos por causa das coisas erradas que fazemos ou da nossa forma errada de ser. Também podemos ter uma baixa auto-estima se aceitamos a opinião dos outros a nosso respeito. Eles podem estar errados! Ás vezes pensamos mal de nós mesmos e os outros concordam.

Como Deus me pode ajudar

Para que serve acreditar em Deus? O que Ele pode fazer por mim?

Estas são questões naturais em qualquer ser humano. O tema claro é muito vasto, aqui certamente está muito incompleto, mas para o tornar prático no contexto de grupo em que ele vai ser apresentado vamos partilhar algumas coisas de uma forma muito resumida:

1. Deus restitui-nos valores perdidos.

A melhor fonte de inspiração e ensino sobre conduta de vida é a Palavra de Deus. Sem Deus, valores como a humildade, a sabedoria, o nosso modo de lidar com as outras pessoas, a felicidade e a realização pessoal vão-se perdendo. A sociedade constrói cada vez mais a sua prosperidade baseada em fatores económicos, posição social, bens adquiridos e luxos, e quando isso se desmorona, ou não é alcançado, as pessoas adoecem. O livro de Deus ensina-nos imenso sobre aquilo que realmente é relevante para a vida de um homem e de uma mulher.

Cá se fazem, cá se pagam

“Cá se fazem, cá se pagam”. A vingança está latente no coração do homem e muitas vezes é confundida com justiça mas são coisas diferentes.

A vingança é um ato de retaliação sem moral e sem lei aplicada pelo próprio ofendido ou por um enviado seu; a justiça, para ser aplicada exige a presença de um juiz, que se supõe ser uma pessoa neutra, e uma lei. Porventura as consequências serão mais devastadoras se executadas pelo ofendido, ou pelo seu mandatário, e atiçarão ainda mais o ódio entre as partes, até que, eventualmente, se interponha alguma autoridade que aplique o justo castigo à medida da lei existente.

O homem que não era digno do seu nome

ESPERANÇA ONDE NÃO SE VÊ ESPERANÇA“Um amor sem limites, uma paciência inesgotável e uma fé inabalável”.

A história do homem que se tornou indigno de seu nome: Johannes Schluckebier, 1824 – 1901.

Justamente, um homem com o nome de “Schluckebier” (traduzido quer dizer, “engulidor de cerveja”) tornou-se o fundador da Cruz Azul na Alemanha.

Como surgiu a Cruz Azul no mundo

Um jovem pastor chamado Louis-Lucien Rochat passou parte de seu tempo de estudos (1875/76) em Londres, Inglaterra. Ali interessou-se por muitas instituições de beneficência, entre outras, também a do Dr. Bornados. Numa dessas instituições ele tomou parte da Santa Ceia, a qual para sua admiração foi servida com suco de uva, portanto sem álcool. Explicaram-lhe que nessas instituições (da Santa Ceia) encontravam-se muitas pessoas libertas do álcool vindas dos subúrbios de Londres, e que para muitos o simples experimentar de uma pequena quantidade de vinho já bastava para uma recaída.