terça-feira, 21 de julho de 2015

Pente zero


De tempos em tempos atualizamos as nossas actividades no terreno. 

Garanto-vos que trabalhar como voluntário num terreno destes é mais aliciante do que a agricultura. Aqui, a paisagem que deixamos para trás nunca mais será a mesma. O "lixo" que se acumula é resultado das transformações que se sucedem todos os anos. São transformações lentas mas visíveis.

Presentemente (Julho de 2015) o terreno apresenta uma vulnerabilidade elevada de risco de incêndio pois há muita rama de pinheiro depositada no chão e que ainda não foi possível recolher. Para iniciar esta intervenção foi necessário que antes empilhásse-mos os ramos para permitir que o ansinho possa "rapar" o chão.

Este "entulho" posteriormente terá que ser enterrado ou então é depositado em buracos que ainda precisam de ser eliminados. Já não é possível fazer "queimadas" porque danificam as árvores em crescimento e também muitos condutores que circulam na A2 fazem uso do seu excesso de zelo ligando às centenas para o número de emergência. Por outro lado, este entulho é precioso se for enterrado, pois torna o solo mais fértil.

A instituição debate-se presentemente com escassez de recursos financeiros e também com uma grave lacuna de falta de voluntários. Desde o ano 2000 que não temos recursos humanos a tempo inteiro nesta instituição e quando em 2005 assumimos este terreno, essa possibilidade ainda tornou-se mais remota.

Samuel Dias


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